O uso correto das cores na escola
Data: 18/01/2021

Cores na escola
Projeto da DABUS ARQUITETURA para a escola Esfera de Alphaville, São Paulo. 

O ambiente escolar é um organismo complexo, que exige uma série de cuidados especiais. Tanto o corpo discente, quanto o docente necessitam de condições que estimulem a aprendizagem em diversos níveis. Quando o assunto envolve a aplicação de cores na escola entra em jogo não apenas o quesito estético, mas também o funcional.

O planejamento dos espaços para uma instituição de ensino precisa se preocupar com as dimensões físicas, psíquicas e cognitivas de seus ocupantes. Portanto, a atuação de uma equipe especializada e experiente, no projeto, é indispensável.

Vale lembrar, que a Arquitetura precisa, ainda, refletir os valores, a cultura e a identidade da marca. Só assim se torna possível criar diferenciais capazes de destacar a escola no mercado. Mas o assunto de hoje não vai por esse caminho. Queremos enfocar o uso das cores voltado ao desempenho nos estudos. Como é possível explorá-lo para estimular o aprendizado?

A multiplicidade de cores na escola

O branco, tradicionalmente, ocupa grande parte do ambiente escolar. E isso tem a ver com um modelo de ensino que já vem sendo transformado.

O branco promove uma sensação de paz, limpeza e quietude. Tende a conduzir os ocupantes a um comportamento mais passivo, silencioso e até apático. Qualidades que vão ao encontro das clássicas aulas expositivas, em que os professores falam e os alunos apenas escutam.

Porém, como mencionado, essa é uma dinâmica em substituição. Atualmente, a participação e a interação dos estudantes têm sido provocadas em nome de um processo que os coloca num papel de protagonismo dentro (e fora) da sala de aula. 

Assim, até mesmo o emprego das cores na escola precisou ser revisto. Explorar diferentes tonalidades se tornou indispensável para se alcançar os objetivos desejados nos diferentes espaços de aprendizagem.

Cores que favorecem a concentração 

Salas de estudo podem ser beneficiadas pelo amarelo e o laranja. Isso porque elas são estimulantes e, desta forma, auxiliam na missão de manter a atenção por um longo tempo. Contudo, é necessário dosar a aplicação para que, ao contrário do desejado, não haja euforia. A biblioteca também pode apresentar as cores no espaço de leitura. O vermelho, embora tenha ação semelhante, já deve ficar mais restrito, pois, no contexto em questão, está associado a erros e notas ruins. 

Em geral, as crianças são as mais atraídas pelas tonalidades quentes e brilhantes.

Cores que aguçam a criatividade

Tons de verde e azul são bem-vindos nessa missão. Eles podem estar em áreas reservadas a trabalhos ou mesmo em espaços de convivência, por exemplo. A composição também faz toda diferença para aflorar o lado criativo dos ocupantes.

Cores que acalmam

Em meio à intensa rotina de estudos, é fundamental contar com salas onde é possível relaxar um pouco. Aqui não há cores tão específicas. O mais importante é que elas sejam claras ou pastéis. Lilás, menta e azul bebê são ideias interessantes. Para alunos do ensino médio, que se preparam para o vestibular, esse é um aspecto de alta relevância.

Antes de terminar, vale assinalar que não existem regras rígidas quanto a aplicação de cores na escola. Cada projeto deve ser desenvolvido de maneira personalizada e alinhada aos ideais da instituição.

Por isso, entre em contato para saber como podemos ajudar a obter resultados mais satisfatórios na educação!

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