O tempo do coronavírus nas superfícies: Saiba as principais!
Data: 11/06/2020

Tempo do coronavírus nas superfícies

Máscaras, álcool em gel, distanciamento físico, água e sabão. Com a pandemia do Sars-CoV-2, causador da COVID-19, uma série de cuidados foi adotada no cotidiano das pessoas ao redor do mundo. Tais providências passaram a fazer parte do chamado “novo normal”. Mas, por outro lado, nem todos se atentam para o tempo do coronavírus nas superfícies.

Ter essa visão é importante para intensificar as precauções e realizar a higienização adequada, ao invés de apenas reproduzir o que todos têm feito, sem uma consciência mais apurada.

Escolas, estabelecimentos comerciais, dependências públicas e empresas devem observar a questão com ainda mais cuidado. Com a volta gradual à rotina fora de casa, as medidas de prevenção terão de ser intensificadas.

Vale lembrar que o coronavírus tem um alto poder de contágio porque pode, sobretudo, sobreviver fora do corpo humano por um bom tempo, dependendo do local onde é depositado, além de ser expelido no ar por tosses e espirros.

Portanto, hoje iremos destacar as principais superfícies presentes no dia a dia de todos. Fique atento!

Pesquisas sobre o tempo do coronavírus nas superfícies

Os vírus possuem estruturas muito simples e sua capacidade de sobrevivência é maior do que a das células. Por isso, com o surgimento do Sars-CoV-2, se tornou essencial investigar mais de perto esse comportamento.

Embora ainda seja necessário compreender muitos fatores sobre essa nova versão do vírus, alguns estudos já trouxeram dados importantes a serem considerados. Esse é o caso de uma recente pesquisa publicada na revista New England Journal of Medicine.

Os cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) das Universidades da Califórnia, Los Angeles e Princeton revelaram o tempo do coronavírus nas superfícies (abaixo: plástico, aço inoxidável, papelão e cobre). Já outros apontamentos trazem informações baseadas no comportamento geral dos vírus – até que novos estudos específicos sejam realizados.

Confira:

  • Vidro: até 4 dias.
  • Madeira: até 4 dias.
  • Alumínio: cerca de 8 horas.
  • Plástico: cerca de 3 dias. 
  • Aço inoxidável: cerca de 3 dias.
  • Papelão: cerca de 24 horas.
  • Cobre: cerca de 4 horas.
  • Tecidos: ainda não há estudos que mostrem a sobrevivência do coronavírus em diferentes tipos de tecidos. Porém, trabalhos com outros patógenos indicam que, em geral, os vírus permanecem vivos de 72 a 96 horas em panos.

Foco na higienização

Conforme foi observado, superfícies e materiais perduram a sobrevivência do Sars-CoV-2 fora do corpo de maneiras diferentes. Mas, em todos os casos, essa sobrevida acentua a importância dos processos de higienização, que precisam ser mais constantes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza que usar álcool 70%, lavar as mãos com água e sabão, e limpar e desinfetar superfícies frequentemente são ações imprescindíveis para impedir a propagação da doença.

Para realizar essa limpeza é possível utilizar tanto água e sabão, quanto água sanitária e desinfetantes. Todos esses produtos conseguem destruir a camada de gordura que protege o interior do vírus e, dessa forma, eliminar a sua capacidade de infecção.

Uma atenção a mais deve ser dada às roupas. Como os tecidos são porosos, o acúmulo de secreções respiratórias fica mais resguardado entre as fibras. Assim, o acesso ali tende a ser mais difícil. Por isso, a higienização das vestimentas precisa ser muito cuidadosa.

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Referências: ArchDaily, INCA, G1, SANAR MED, A Tribuna.

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