Marcas na crise: Estratégias para posicionar a sua!
Data: 13/05/2020

Posicionar marcas na crise

Insegurança, medo, inquietação. É natural que nos sintamos apreensivos frente a situações desafiadoras, como as que decorreram do combate ao coronavírus. Com as marcas na crise não é diferente. Além de, muitas vezes, não terem previsões, ficam perdidas ao longo do período, colocando em risco sua reputação.

A imagem de um negócio é crucial para sua aceitação e credibilidade. Portanto, é necessário saber lidar com as adversidades e, de preferência, buscar encontrar oportunidades que tragam bons resultados. Se não imediatamente, pelo menos, no futuro.

Diversas empresas que se pronunciaram sobre a prática do isolamento social viram suas histórias serem manchadas. Isso porque o consumidor atual é extremamente exigente, crítico e participativo. Com a internet os casos ficam mais expostos. Assim, todo cuidado é pouco!

A seguir você encontrará práticas adequadas para se posicionar de forma estratégica. Vamos juntos!

Como os consumidores analisam as marcas na crise? 

Em um cenário de instabilidade generalizada o consumidor tende a ficar ainda mais criterioso. Hoje, ele está atento, sobretudo, às empresas que parecem se aproveitar da situação de alguma maneira (oportunismo). Observa também quem está alinhado com os valores que sempre foram pregados. Afinal, é no “fogo que se prova o ouro”. Espera um posicionamento engajado, que auxilie principalmente a quem precisa.

De certo modo, as pessoas buscam apoio e respostas das lideranças, papel que as marcas acabam assumindo devido ao seu poder de impactar a sociedade. Não há como fugir disso. Não há como ignorar os problemas enfrentados pelo país. É necessário se pronunciar. Mas do jeito correto.

Veja as dicas a seguir!

1. Analise seu público

Todos têm uma opinião e conhecer qual é a do seu público é imprescindível. Só assim será possível atendê-lo satisfatoriamente. Por outro lado, também é preciso fazer uma boa leitura social, política e econômica do momento. Ou seja, é hora pesquisar, recolher dados e analisar com cautela.

2. Fortaleça os valores pertinentes

As marcas na crise devem destacar seus valores que melhor conversam com a ocasião. Porém, não pode ser algo da boca pra fora. Se ela se diz “ética” tem de provar em atos uma conduta coerente. Se diz ser a favor da liberdade de expressão, não pode recriminar quem discorde de suas ações e assim por diante.

3. Evite polêmicas 

Em um contexto conflitante é comum existirem polarizações. Pessoas e entidades com opiniões diferentes eventualmente se veem em meio a discussões ofensivas, às vezes até de um ponto de vista político. Seu negócio deve evitar assumir lados, se envolver em temas muito controversos e comprar brigas que em nada fortalecem a sua imagem.

4. Desenvolva ações sociais

Um posicionamento em prol da sociedade será muito bem-vindo. Campanhas de doação aos mais necessitados e condições de pagamento facilitadas, por exemplo, ajudam a mostrar que existe sim uma preocupação com o coletivo. Contudo, isso não pode soar como autopromoção e, mais uma vez, como um mero oportunismo. A campanha tem de ser um reflexo genuíno do engajamento do negócio com a causa.

5. Eduque os colaboradores

É muito importante que o time interno esteja devidamente alinhado com as medidas adotadas pela companhia. Os colaboradores precisam saber o que, como e quando responder em nome da marca. Eles precisam concordar com as soluções tomadas e se sentir parte delas para poderem divulgá-las e defendê-las.

6. Mantenha a comunicação

Desaparecer, ficar em silêncio ou ignorar os fatos não são opções cabíveis. Sua empresa tem de seguir em frente, mesmo ainda sem ter as respostas para todas as perguntas. Os canais de comunicação, principalmente as mídias digitais, devem ser vistos como aliados em meio à pandemia. Seja humilde, transparente e dinâmico. Se um bom conteúdo for tudo o que está ao alcance agora, faça! Não se permita sumir, pois uma hora o cenário vai mudar. E onde você estará?

É possível apontar diferentes caminhos para as marcas na crise. Mas o essencial é entender que não se pode simplesmente “jogar o pano”. Nem dar passos de maneira inconsequente. Planejar é a chave.

Bem, esperamos ter ajudado com algumas ideias. Continue acompanhando o blog para saber mais!

Referências: PROPMARK, Jornal Contábil, Trina, Impact Hub Curitiba.

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