Fonte: Chiropractor.
Sempre que o assunto tem a ver com saúde surge um certo friozinho na barriga, ainda mais quando se vai a um consultório ou clínica médica. Esse é um comportamento natural do corpo humano, que pode ser intensificado ou minimizado de acordo com cada pessoa.
Seja como for, é papel da Arquitetura Especializada prover configurações que tornem os ambientes médicos mais agradáveis. Muitas vezes o que “assusta” é justamente a forma como esses espaços são apresentados. Falta conforto, falta cor, falta vida!
A situação por si só já tende a ser estressante, uma vez que envolve condições físicas e mentais das pessoas/pacientes. Logo, se torna imprescindível desenvolver soluções espaciais que diminuam os impactos da ansiedade e de possíveis dores.
Esse é um trabalho que deve ir além do cumprimento das normas para edifícios relacionados à área da saúde (como a RDC-50, da ANVISA). É necessário estudar o perfil de cada público atendido e das necessidades tratadas pelas diferentes especialidades, a fim de entregar projetos, não só mais assertivos, como também mais humanizados.
Cores que acolhem e acalmam
As cores são elementos intrínsecos de todo e qualquer ambiente. Além de comporem mensagens específicas que podem ser lidas de modos variados, elas atuam sobre as emoções e sentimentos humanos. De acordo com Modesto Farina (1990, p. 27):
“Sobre o indivíduo que recebe a comunicação visual, a cor exerce uma ação tríplice: a de impressionar, a de expressar e a de construir. A cor é vista: impressiona a retina. É sentida: provoca uma emoção. E é construtiva, pois, tendo um significado próprio, tem valor de símbolo e capacidade, portanto, de construir uma linguagem que comunique uma idéia”.
Sendo assim, as cores são componentes de grande importância na Arquitetura e, sobretudo na Arquitetura de consultórios e clínicas médicas. Durante muitos anos esse cenário ficou relegado a tonalidades monótonas como o azul e o verde claro. Mas, com a evolução do tempo, compreendeu-se que era preciso “renovar os ares” para um melhor atendimento dos pacientes.
Hoje, busca-se composições com menos aparência de hospital, pois, dessa forma, é possível apresentar espaços clínicos mais simpáticos, com mais iluminação natural, mais plantas, mais cores e mais personalidade. A ideia é promover uma experiência tranquila, sem tantos desgastes físicos e psicológicos.
Nesse sentido, aconselha-se, em geral, a aplicação de tonalidades mais claras ou neutras na maior parte das áreas disponíveis. Isso cria uma base adequada para ressaltar outros elementos coloridos, responsáveis pela função de quebrar o tédio. Ao mesmo tempo, os tons nudes ajudam a transmitir uma sensação de higiene que é fundamental no contexto médico.
Projeto da DABUS ARQUITETURA para a Clínica MS Vida em Higienópolis, São Paulo | Fonte: DABUS.com.br.
Identidade própria
A combinação de cores também pode revelar o estilo do consultório: mais sóbrio, alegre, moderno, retrô, sofisticado ou descontraído. Tudo dependerá do público-alvo e da identidade criada para a marca do negócio. Ou seja, um consultório pediátrico, por exemplo, irá pedir cores mais alegres e atrativas, enquanto uma clínica voltada à saúde da mulher irá requerer tons ponderados, de preferência elegantes.
Vale lembrar ainda, que salas diferentes dentro do mesmo prédio também devem ter suas próprias nuances. Logo, a recepção não ganhará um tratamento cromático igual ao da sala de cirurgia, ou dos banheiros. Cada espaço é único, e isso tem de ser respeitado e valorizado para o bem dos ocupantes.
Projeto da DABUS ARQUITETURA para a Clínica Nacle em Perdizes, São Paulo | Fonte: DABUS.com.br.
Para saber mais e conhecer as melhores aplicações para o seu projeto, entre em contato com a DABUS ARQUITETURA. Porque os seus clientes e pacientes merecem uma estrutura de dar inveja.
Referências: A Cor no Ambiente Hospitalar, HMDoctors.